terça-feira, 18 de outubro de 2016

OS SÍMBOLOS DE FERNANDO PESSOA

O poeta Fernando pessoa foi também um esotérico proeminente e um frequentador dos círculos místicos de sua época. Tinha uma especial afinidade com a Astrologia, e seus "heterônimos" tinham inclusive horóscopo natal. No presente texto este grande poeta "zen" trata de um assunto básico na Tradição da Sabedoria, que é a questão dos símbolos. O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles. A primeira é a SIMPATIA; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar. A atitude cauta, a irônica, a deslocada - todas elas privam o intérprete da primeira condição para poder interpretar. A segunda é a INTUIÇÃO. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja. A terceira é a INTELIGÊNCIA. A inteligência analisa, decompõe, ordena, reconstrói noutro nível o símbolo. Um dos fins da inteligência, no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, e se a intuição não a tiver estabelecido. Então a inteligência, discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado. A quarta é a COMPREENSÃO, entendendo por essa palavra o conhecimento de outras matérias, que permitem que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionado com vários outros símbolos, pois que, no fundo, tudo é o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura, pois a cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim, certos símbolos não podem ser diferentes. A quinta é menos definível. Direi talvez, falando a uns que é a GRAÇA, falando a outros que é a MÃO DO SUPERIOR INCÓGNITO, falando a terceiros que é o CONHECIMENTO E CONVERSAÇÃO DO SANTO ANJO DA GUARDA, entendendo cada uma dessas coisas, que são a mesma, da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo. "Benedictus Dominus Deus noster qui dedit nobis signum" SANASTRO/SANDRA (11) 5183.9350 sanastro47@gmail.com

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ASTROLOGIA - AUTOCONHECIMENTO E AUTODESCOBERTA

Já disse várias vezes que sou apaixonada pela Astrologia e se o astrólogo americano reencarnacionista A.T.Mann em seu "The Divine Plot" estiver certo, essa minha trajetória é muito antiga, até mesmo A.C. ( e acredito que sim). Nesses anos todos de prática e principalmente de estudos, os quais tenho me dedicado até hoje, concluo que o principal objetivo desta "ARTE" é nos levar a um nível elevado de consciência para assumirmos a responsabilidade pelas nossas criações e aprender com elas na nossa experiência diária. Nossas vidas, atualmente, são cada vez mais complexas e confusas e não podemos mais aplicar soluções simples aos conflitos que se apresentam na vida moderna. Crescer dentro de uma estrutura já empoeirada pode ser uma experiência muito limitadora e estressante. É por isso que cada vez mais pessoas buscam um "aconselhamento" profissional para identificar as várias possibilidades ou talentos que até então não haviam sido percebidos. Isso pode retratar realmente a Missão de Alma e descobrir esta missão traz a possibilidade de uma vida mais significativa e realizada. Estimular a consciência da responsabilidade pessoal como um meio de se tornar capaz, de não culpar mais os outros pelos fracassos e de manter decisões claras sobre o que se quer e o que se deseja. Diz-se espiritualmente que a nossa alma sempre sabe o que nos é favorável a cada momento e isso nem sempre está de acordo com os nossos anseios, mas sim com o nosso crescimento evolutivo (Pai seja feita a Tua Vontade e não a minha). Quando temos consciência do nosso "programa" passamos a atuar dentro de um sistema de crença que a vida é realmente significativa, cheia de eventos inesperados e onde todas as experiências tem o potencial para alterar a vida e promover algum tipo de evolução. Quando vemos a Astrologia como instrumento de autoconhecimento, conseguimos aproveitar melhor nossos talentos (e todos temos) e atuar adequadamente com as nossas fragilidades. Assim, gosto de lembrar que não importa qual a área da Astrologia que está sendo focada: seja ela tradicional, empresarial, psicológica, cármica, eletiva, saúde, etc. se não tivermos clareza a respeito do nosso potencial, dos nossos talentos e também das nossa deficiências, o resultado poderá não ser o desejado. Para prever fatos com clareza, estabelecer momentos e aproveitar as possibilidades, há que se considerar qual o nível de compreensão de quem vai usufruir destas informações e isso só pode ser feito através de um amplo autoconhecimento. Se o Mapa Astrológico Natal mostra-se uma "ferramenta" importante de autoconhecimento, tenho que falar um pouco da ASTROLOGIA MITOLÓGICA , que pela minha experiência, mostra-se muito eficaz na AUTODESCOBERTA. Mas como funciona a Astrologia Mitológica? É um sistema de interpretação baseada nas conclusões da psicologia profunda e nos estudos do mitólogo Joseph Campbell que nos revelou de forma universal, como todos os contos e lendas míticas se desenvolvem. Nesse contexto, o Mapa Astrológico é o reino (a mandala é um castelo) e como tal deve expressar a paz, a evolução e a prosperidade. Mas, sabemos que no planeta Terra não há locais que vivam o tempo todo em paz e da mesma forma, os "Mapas" também precisam ser equilibrados. A saga pessoal é a saga do reino, onde o Herói (ascendente) começa sua jornada. Os símbolos astrológicos são substituídos por símbolos míticos (planetas, signos,casas) e os aspectos planetários vão identificar quais as facilidades e as dificuldades de relacionamento entre os planetas, agora vistos como "arquétipos". O Herói (ascendente) começa sua jornada e a saga é dividida em três partes: 1. A fase do Paraíso; 2. a fase em que o Herói cresce, entra no reino das trevas e tem que lutar e finalmente a terceira fase quando ele reconquista seu mundo, traz a bênção e é abençoado. Os Ciclos Planetários mostram possibilidades em determinadas épocas da vida do Herói que podem ter sido aproveitas ou negligenciadas conforme as escolhas que foram feitas. Garanto que é uma abordagem muito significativa que agrega a AUTODESCOBERTA ao AUTOCONHECIMENTO, mostrando uma pessoa que se conhece, que se descobre e que consegue desabrochar para o mundo cumprindo sua missão de vida. SANDRA/SANASTRO - (011) 5183.9350 sanastro47@gmail.com Gostou deste Artigo? Sim Não Votar

terça-feira, 4 de outubro de 2016

SEJA UM REI-MAGO NA BUSCA DO DIVINO SENHOR

Quando os três Reis-Magos se dirigiram para a Galiléia orientados por uma estrela à procura do novo representante do sagrado no mundo, eles seguiam na verdade um conhecimento especial sobre os "sinais celestes" que os antigos detiveram por muito tempo em várias partes do mundo. Trata-se de uma ciência que deve ser revivida nas grandes épocas de transição de ciclos, como a que vivemos hoje, porque permite reorganizar o mundo como se necessita - desde as suas raízes espirituais mais profundas. "Trimegisto" significa tríplice-mago e é o mesmo que Três Reis Magos. Trata-se da Escola de Árya e hoje falamos do Quarto Rei-Mago e de Tetralucis, nome da Escola espiritual da Quarta Raça Sagrada com isso invocamos também o renascimento da Sabedoria dos Céus. Esta ciência envolve três fatores: lugar, data e idade. O LUGAR é aquele para o qual se dirige o dharma em sua evolução sobre a Terra. É uma nova raça ou sub-raça chamada "terra nova". O avatar nasce nesta região assim como os seus representantes em princípio. A DATA é a chegada de uma Nova Era ou o "novo céu, precisada pela encarnação divina em seu aspecto mais exato. E a IDADE são os ciclos em que o iniciado percorre as suas etapas neste contexto de tempo/espaço. Os ciclos deste Microcosmo também coincidem com os do Macrocosmos e os do Mesocosmos. De modo que na data correta o iniciado deve contar com uma iniciação e uma idade definida. A Quinta Iniciação, quando de fato brilha a ESTRELA, é também o momento do Presépio. Um dos aspectos disso é o "mito do deus-menino" que é o grande símbolo da renovação hierárquica e define a presença divina na Terra. Trata-se de um iluminado precoce que evolui sob o padrão do Microcosmos perfeito e também através da Via Crucis. O mito do Deus-Manino é na verdade o símbolo do NASCIMENTO DIVINO, ou seja, a chegada do iniciado a um ciclo espiritual de categoria superior: tipo RESSURREIÇÃO. O outro é, a tradição dos nomes astrológicos. Trata-se de signos pessoais cuja natureza concorda com as necessidades evolutivas em todos os níveis. Estes signos variam conforme as épocas, visando sempre proporcionar as necessidades em questão. Portanto, não existem padrões fixos: cada época tem suas próprias demandas conforme a natureza de suas energias. Afirmou-se que Capricórnio é um signo "avatárico" porque corresponde ao Solstício de Inverno (A Porta dos Deuses), por estar relacionado ao início ou à base do ciclo iniciático planetário (através de Saturno). Porém, tal generalização é insustentável, senão todos os avatares teriam o mesmo "nome astrológico" em todas as épocas e obviamente não é isso que acontece. Tudo isso representa os tradicionais "sinais dos céus" que apontam para o surgimento de novos ciclos, tal como aqueles pelos quais os Três Reis magos se orientaram na sua busca da Encarnação Divina. Este é um dos grandes elementos que permitem sempre decodificar a manifestação dos mitos e das profecias. As condições da encarnação divina são complexas e torna-se importante contar com o maior número de recursos para sua assimilação. Quando Jesus pregava foi indagado por "sinais dos céus" que confirmassem a sua missão. Segundo os Evangelhos, Ele recusou-se a apresentar esta forma de testemunho e ofereceu outro mais significativo que era o "sinal de Jonas", isto é, sua crucificação e ressurreição. É verdade que Jesus também abriu um ciclo cósmico, mas de uma natureza distinta do atual momento, quando se anuncia por fim um "Novo Reino" (do terceiro milênio). QUE CADA UM SEJA AGORA UM REI-MAGO NA BUSCA DO DIVINO SENHOR, ORIENTADO PELA SUA "ESTRELA". JAGUAR BRANCO: SANASTRO/SANDRA: 0410/2016